Canadá vai esperar negociações para retaliar alta de tarifas dos EUA


Canadá vai esperar negociações para retaliar alta de tarifas dos EUA

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Canadá vai esperar negociações para retaliar alta de tarifas dos EUATrump dobrou tarifas sobre aço e alumínio para 50% nesta quarta-feira (4)04/06/25 às 19:59:59 | Atualizado 04/06/25 às


19:59:59Bandeira do Canadá  • PixabayCompartilhar matéria O Canadá vai esperar antes de adotar novas retaliações ao aumento das tarifas sobre o aço e o alumínio nos Estados Unidos, pois


negociadores de Ottawa e Washington estão em tratativas para alcançar um novo acordo bilateral nas áreas de economia e segurança, disse nesta quarta-feira (4) o primeiro-ministro canadense,


Mark Carney.


Na terça-feira (3), o presidente norte-americano, Donald Trump, assinou formalmente uma ordem que dobra para 50% as tarifas sobre o aço e o alumínio importados pelo país. O Canadá é o maior


fornecedor desses dois metais para os EUA.


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sobre aço Carney afirmou que a elevação das tarifas pelos EUA é ilegal e injustificada e acrescentou que o Canadá já impôs tarifas de 25% sobre cerca de US$ 43,7 bilhões em importações


americanas.


Ottawa levará um tempo antes de decidir seu próximo passo "porque estamos em discussões intensas neste momento com os americanos", disse o primeiro-ministro.


"Essas discussões estão avançando", declarou a jornalistas. Mais tarde, no Parlamento, Carney disse que autoridades estão preparando medidas de retaliação contra importações dos EUA caso as


negociações não resultem em um novo pacto.


Carney também afirmou que a decisão de Trump afeta todos os exportadores de aço, e não apenas o Canadá.


A Associação de Alumínio do Canadá declarou que a tarifa de 50% irá suprimir a demanda por alumínio em toda a América do Norte, afetando setores como os de automóveis, defesa e construção


civil.


A Associação Canadense de Produtores de Aço pediu ao governo que imponha tarifas de 50% sobre o aço importado dos EUA e afirmou que as consequências da tarifa mais alta imposta pelos


americanos seriam irreversíveis para a economia do país.


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