Unidades móveis de atendimento à mulher levam ações às comunidades quilombolas


Unidades móveis de atendimento à mulher levam ações às comunidades quilombolas

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Desta terça-feira, 10, até a quinta-feira, 12, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Defesa Social (Seds), promoverá o primeiro atendimento das Unidades Móveis do Programa “Mulher,


Viver sem Violência”, adquiridas pelo Governo Federal, abrangendo orientação jurídica, agrícola e de saúde às mulheres quilombolas de várias comunidades do Estado. A previsão é que esta ação


 contemple diversos municípios do Tocantins, sobretudo, à população que vive no interior, longe dos centros urbanos e em locais de difícil acesso, visando a ampliação e a interiorização da


rede de atendimento à mulher vítima de violência. Cada ônibus possui, em sua composição básica, duas salas de atendimento, notebooks, roteador e pontos de internet; impressoras


multifuncionais (digitalização de documentos e fotocópias), geradores de energia, ar condicionado, projetor externo para telão, toldo, 50 cadeiras, copa e banheiro adaptados para a


acessibilidade de pessoas com deficiência, além de utensílios como cafeteira, microondas, entre outros.  Nesta terça, as ações acontecem das 9h às 11h na Comunidade Quilombola Curralinho, e


de 14h às 17h, na Comunidade Manoel João. No dia 11, as visitas serão das 9h às 11h na Comunidade Malhadinha. E no dia 12, os serviços serão disponibilizados às mulheres da Comunidade


Córrego Fundo, das 9h às 11h.  As ações acontecem em parceria com o Tribunal de Justiça, que possibilitará atendimento jurídico às mulheres quilombolas; com a Secretaria da Agricultura e


Pecuária, que levará esclarecimentos sobre o Pronaf - Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar; e com a Secretaria de Saúde, que levará informações sobre anemia


falciforme. Para a diretora do Departamento de Direitos Humanos da Seds, Rafaela Lima, o projeto está apenas começando e possibilitará atendimentos específicos, não só às mulheres nas


comunidades indígenas e quilombolas, mas em toda a área rural do Tocantins. “Esta é a primeira de muitas ações que pretendemos levar às mulheres em todo o Estado. Escolhemos as comunidades


quilombolas para iniciar o projeto e faremos estas primeiras visitas, levando alguns atendimentos básicos e verificando a demanda dessas mulheres, para que possamos voltar, num segundo


momento, com outros atendimentos que serão apontados de acordo com a necessidade das comunidades”.Ascom Seds)