'a rua era estreita', justificou pm que matou moradora - diário do poder

'a rua era estreita', justificou pm que matou moradora - diário do poder

Play all audios:


TRAGÉDIA CLAUDIA SILVA FERREIRA ERA MÃE DE QUATRO FILHOS E CRIAVA QUATRO SOBRINHOS 19/03/2014 12:22 | Atualizado 19/03/2014 12:22 ACESSIBILIDADE: text_increase text_decrease O subtenente da


Polícia Militar Rodney Miguel Archanjo, um dos acusados pela morte da Claudia Silva Ferreira, no Rio de Janeiro, declarou quando foi preso que colocou a vítima no porta malas da viatura 


?porque a rua era estreita?. Segundo ele, quando a mulher foi baleada um número grande de pessoas ficaram ao redor do carro e ficou impossível abrir a porta do bando traseiro. ?Não foi


possível abrir as portas o suficiente para que se colocasse a auxiliar de serviços no banco traseiro?, disse. Já o advogado Marcos Espínola, que faz a defesa do policial Alex Sandro da Silva


Alves, alegou que Claudia foi colocada no porta malas porque o banco traseiro estava tomado por armas. De acordo com ele, o fato deve ser considerado como um acidente, pois o único intuito


dos PMs era salvar a vida da moradora. Claudia Silva Ferreira tinha apenas 28 anos,  era mãe de quatro filhos e ainda criava quatro sobrinhos. Após ter sido ferida a bala, ela foi arrastada


por 250 metros em uma viatura da PM. “Nem o pior traficante do mundo deveria ser tratado assim. Quando cheguei no hospital, eles falaram que ela tinha ido para a UTI, mas ela já estava


morta. Ela leva um tiro no peito e é arrastada no chão. Como vai sobreviver?”, questionou o marido da vítima, Alexandre Fernandes da Silva, no dia do enterro.