Tucanos aprovam fusão com Podemos e querem comandar nova legenda


Tucanos aprovam fusão com Podemos e querem comandar nova legenda

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ELEIÇÕES 2026 Tucanos aprovam fusão com Podemos e querem comandar nova legenda "Esperem desse novo PSDB, radical no que importa, voltar a governar o Brasil e os maiores estados", disse o


deputado Aécio Neves Publicidade BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O PSDB aprovou nesta quinta-feira (5/6) a fusão com o Podemos, na tentativa de sobreviver à cláusula de desempenho e se manter


relevante no cenário político nacional.


O evento deu poderes para a Executiva do partido negociar a elaboração do novo estatuto e programa partidário, e os tucanos ainda tentam manter o controle da nova legenda. Há uma divergência


entre os dois partidos sobre quem comandará a sigla.


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Podemos reivindica a presidência para a deputada Renata Abreu (Pode-SP), por ser maior do que o PSDB atualmente. Já os tucanos querem convencer Renata a fazer um rodízio nas funções, com


cada grupo assumindo o comando por seis meses, pelo menos até a eleição municipal.


Esses pontos serão negociados ao longo do próximo mês, enquanto os novos programa e estatuto são elaborados.


A expectativa é dar entrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o pedido em julho e receber o aval até setembro ou outubro. Após isso, os dirigentes querem negociar também uma federação


com outros partidos, como o Solidariedade.


Quaest: Lula perde vantagem para 2026 ALMG: Comissão aprova uso de créditos da previdência para pagar dívida Nesta quinta-feira, os dirigentes nacionais do PSDB aprovaram a fusão por 201


votos a 2. Também concederam poderes para a Executiva negociar os trâmites finais, com apoio de 199 votos a 4.


Embora seja tratada como uma fusão pelo simbolismo, na prática haverá uma incorporação do Podemos pelos tucanos para evitar punições pelo rompimento antecipado da federação com o Cidadania.


O novo partido se chamará provisoriamente PSDB+Podemos, provavelmente até a eleição nacional. O nome definitivo deve ser decidido após pesquisas e consulta aos filiados.


A sigla nasce com pretensões nacionais, mas sem um nome forte para concorrer à Presidência. O mais cotado, até então, era o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, mas ele preferiu


se desfiliar em maio e entrar no PSD, ainda com o discurso de que poderá concorrer à Presidência.


Aliada de Leite, a ex-prefeita de Pelotas Paula Mascarenhas (PSDB) participou da convenção e votou a favor da aliança com o Podemos.


Marinha expulsa militar condenado por atos golpistas de 8 de janeiro O PSDB também perdeu a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, para o PSD, e vê investidas de outros partidos sobre o seu


último governador. Eduardo Riedel (Mato Grosso do Sul) participou por videoconferência e declarou que "apoia integralmente" a fusão.


A fusão ocorre após a legenda praticamente definhar após ver seus principais líderes atingidos pela operação Lava Jato e pelo surgimento do bolsonarismo.


O PSDB chegou a eleger 99 deputados federais e sete governadores em 1998, além de contar com 16 senadores. Na eleição nacional passada, sequer lançou candidatura própria para a Presidência e


elegeu apenas 13 deputados federais, três governadores e nenhum senador. Em 2024, teve sua pior eleição municipal da história.


Câmara de São João del-Rei barra homenagens a Nikolas Ferreira Já o Podemos ganhou esse nome sob a presidência da deputada Renata Abreu, cujo pai foi fundador do então Partido Trabalhista


Nacional. A sigla tentou lançar a candidatura do ex-juiz Sergio Moro em 2022, mas rompeu com ele antes da disputa.


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A convenção do PSDB ocorreu de forma híbrida, com parte dos filiados votando pela internet, e em tom saudosista, com lembrança de programas do governo FHC. "Esperem desse novo PSDB, radical


no que importa, voltar a governar o Brasil e os maiores estados", disse o deputado Aécio Neves (MG).


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