Com a chegada das festas de fim de ano, aumenta abandono de animais nas ruas
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A chegada das festas de fim de ano, em geral vêm acompanhadas de uma das épocas mais esperadas pelas famílias, as férias.
Contudo, o que pode ser motivo de alegria para alguns, significa tristeza e desespero para outros, pois, é exatamente nesta época que aumenta significativamente o abandono de animais nas
ruas e, consequentemente o risco de atropelamentos e maus-tratos.
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), só no Brasil existem mais de 30 milhões de animais abandonados, entre 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães. Em cidades de grande
porte, para cada cinco habitantes há um cachorro. Destes, 10% estão abandonados. No interior, em cidades menores, a situação não é muito diferente. Em muitos casos o número chega a 1/4 da
população humana.
Em Campo Grande, ONG’s (Organizações Não Governamentais) e protetores independentes enfrentam o aumento significativo de abandonos entre dezembro e janeiro, mas neste ano, os abandonos
aumentaram ainda mais cedo, começando já no mês de outubro, como relata a presidente da ONG Fiel Amigo, Laura Cristina Brito.
Chega essa época e as pessoas vão viajar ou receber visitas em casa e querem se livrar do animal. Querem quando é filhote, mas o animal cresce e é descartado. Em geral eles chegam para nós
debilitado, doente e arrasado”, afirma Laura, que atualmente cuida de 255 animais, entre gatos e cachorros.
Amigo Sigo – A Sigo Homeopatia Veterinária, realiza em Campo Grande o projeto Amigo Sigo, fornecendo medicamentos para o tratamento dos animais das ONG’s Fiel Amigo, Amicats e Cão Feliz. De
acordo com a médica veterinária homeopata e diretora da empresa, o abandono é um ato cruel, já que aos animais também sofrem e adquirem traumas.
“O animal tem sentimento, ele sofre com o abandono, com o medo de estar sozinho na rua, sem contar a fome, sede e possíveis maus-tratos que podem vitimar esse animal. Muitos dos casos que
atendemos são de animais traumatizados, deprimidos e com sequelas físicas que o abandono causou”, explica a médica veterinária homeopata.
Além das entidades de proteção a pets, a Sigo desenvolve o projeto junto à Cavalaria da PM, Cães do Bope e Montana Escola de Equoterapia.
A presidente da ONG Fiel Amigo, que recebe apoio da Sigo há oito meses, avalia que a homeopatia tem ajudado muito, em especial no tratamento de animais com traumas e com leishmaniose. Além
disso, Laura pede maior atenção à posse responsável, em especial para a castração.
“As ONG’s sobrevivem unicamente de doações e neste ano, devido a crise, o número de doadores caiu 80%, aumentando as dívidas. Há dias que falta complemento para os animais debilitados. A
ajuda com os homeopáticos é ótima, mas há muitas necessidades ainda. Por isso, peço que a população se conscientize, castre seus animais e não abandone. Nosso trabalho é realizado com amor e
sacrifício, não temos salário e a responsabilidade do animal é do tutor”, explica.
Além da Fiel Amigo, outras ONG’s estão sem espaço físico e condição financeira de acolher mais animais e todas necessitam de ajuda de todo tipo, seja doação em dinheiro, ração, remédios ou
produtos de limpeza.
Como ajudar – Para colaborar com a ONG Fiel amigo, os depósitos podem ser feitos nas contas: Banco do Brasil – agência 5783-5 – C/C 36485-1 / Bradesco – agência 2100-8 – C/C 1005525-3 /
Caixa Econômica Federal – Agência 0017 – Operação 013 – Conta Poupança: 5230-7.