Kim Jong-un ameaça Coreia do Sul com ataque nuclear


Kim Jong-un ameaça Coreia do Sul com ataque nuclear

Play all audios:


ExploreTerça-feira, 10 de Junho de 2025ENTRAREncontre matérias e conteúdos da Gazeta do PovoNotíciasSaberÚltimasEditoriaisVozesPolíticaIdeiasEconomiaCidadaniaMundoCulturaVídeosPenínsula


CoreanaKim Jong-un ameaça Coreia do Sul com ataque nuclear Por Vandré Kramer


31/12/2023 às 12:14


Dê de presenteA ditadura de Kim Jong-un, na Coreia do Norte, é uma das mais repressivas e fechadas em relação a informações no mundo (Foto: KCNA/EFE) Ouça este conteúdo


O ditador norte-coreano, Kim Jong-un, voltou a ameaçar comum possível ataque nuclear contra a Coreia do Sul. De acordo com a agênciaestatal de notícias KCNA, houve um rápido aumento nos


preparativos militarespara uma iminente "guerra", que, segundo ele, poderia eclodir aqualquer momento.


Durante um longo discurso após uma reunião de cinco dias doComitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia, o ditador lançoucríticas contra os Estados Unidos. O evento teve como


propósito definir o cursoestratégico do país. Na ocasião, foram anunciados planos para o lançamento detrês novos satélites espiões em 2024, a construção de drones e odesenvolvimento de


capacidades de guerra eletrônica.


Kim acusou os americanos de apresentarem "vários tiposde ameaças militares" e ordenou que os militares norte-coreanos monitoremde perto a situação de segurança na Península Coreana,


respondendo com uma"atitude avassaladora".


Em meio a essas tensões, Coreia, Japão e Estados Unidosestão intensificando a cooperação em defesa. Ativaram um sistema paracompartilhar dados em tempo real sobre os lançamentos de


mísseisnorte-coreanos. No início de dezembro, um submarino nuclear americano chegou aoporto sul-coreano de Busan, e Washington enviou bombardeiros de longo alcancepara realizar exercícios


militares com sul-coreanos e japoneses.


A Coreia do Norte classificou essas ações como"intencionalmente provocativas", alegando que podem levar a umaguerra nuclear. O ditador afirmou: "Devemos responder rapidamente a umapossível


crise nuclear e continuar a acelerar os preparativos para pacificartodo o território da Coreia do Sul, mobilizando todos os meios e forçasfísicas, inclusive nucleares, em caso de


emergência".


As relações entre as duas Coreias estão em um de seus pioresmomentos desde o lançamento de um satélite espião pelo Norte. Após esse evento,Seul suspendeu parcialmente um acordo militar de


2018 destinado a reduzir astensões na região.


Deixe sua opinião


Encontrou algo errado na matéria?


Comunique erros


Use este espaço apenas para a comunicação de erros


Seu nomeSeu emailSua MensagemMáximo de 700 caracteres.0/700 Li e concordo com os Termos de Uso e Política de Privacidade da Gazeta do Povo.


Aceito que meu nome seja creditado em possíveis erratas.


Enviar