Bp vende negócio de gpl em portugal até ao final do ano

Bp vende negócio de gpl em portugal até ao final do ano

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O presidente da BP Portugal, Francisco Vieira, afirmou hoje que a multinacional prevê vender o seu negócio de Gás de Petróleo Liquefeito (GPL) em Portugal até ao final deste ano, mas


garantiu que presença do grupo no país é estratégica. A presença da BP em Portugal é "considerada estratégica", garantiu o gestor, que falava à… O presidente da BP Portugal,


Francisco Vieira, afirmou hoje que a multinacional prevê vender o seu negócio de Gás de Petróleo Liquefeito (GPL) em Portugal até ao final deste ano, mas garantiu que presença do grupo no


país é estratégica. A presença da BP em Portugal é "considerada estratégica", garantiu o gestor, que falava à imprensa no final de uma conferência da BP no ISCTE, em Lisboa, tendo


afastado a hipótese de haver "encerramentos em larga escala [em postos de combustível]". "A gestão de uma rede de postos de combustível é dinâmica e passa sempre pela abertura


de novas posições e pelo encerramento de outras que, no caso conhecido das zonas fronteiriças, deixaram de ser economicamente viáveis. Obviamente, encerramentos em larga escala, isso


não", esclareceu. No início de janeiro, a BP anunciou a venda das suas operações de Gás de Petróleo Liquefeito (GPL) em Portugal, Reino Unido, Áustria, Polónia, Holanda, Bélgica,


Turquia, China e África do Sul, uma transação que Francisco Vieira garantiu estar concluída no final do ano. No entanto, o gestor não quis referir o valor da alienação, por considerar


tratar-se de matéria que não é passível de ser divulgada. Em janeiro, a empresa petrolífera informou que o negócio a ser alienado envolveria as garrafas de gás e enchimento de reservatórios


em Portugal, Reino Unido, Áustria, Polónia, Holanda, Bélgica, Turquia, China e na África do Sul, tendo dito que se tratava da atividade de venda grossista não integrada na área de refinação


da empresa e os terminais de armazenamento, bem como as instalações de enchimento de garrafas ou de gás embalado. Esta alienação, decisão antecedida por uma revisão do portefólio da BP


relativo ao GPL, integra ainda os ativos ao nível da logística bem como as bases de dados de clientes e as respetivas licenças. "A BP considerou que o negócio em questão poderá oferecer


oportunidades de crescimento a outras empresas que nele queiram investir e permitir à BP manter o foco nas suas atividades de refinação e marketing em áreas em que assume a liderança dos


respetivos mercados ou que, no longo prazo, terá a capacidade de crescer e manter a sua posição em mercados competitivos", explicou num comunicado enviado então à agência Lusa. A nota


referia ainda que a BP tencionava manter o negócio de Autogas na Europa e os 'outlets' de venda grossista de GPL de forma a assegurar o apoio às respetivas refinarias. "A BP


quer continuar a ser um 'player' relevante no mercado europeu de Autogas e reforçar a oferta na área dos combustíveis", disse Tufan Erginbilgic, responsável da empresa para as


áreas de refinação e marketing. "Os futuros compradores terão a capacidade de capitalizar os ativos em questão e reforçar o seu posicionamento de mercado, salvaguardando os interesses


dos seus clientes, parceiros e outras entidades", esclarece.