Cds afirma que este é um governo “para quatro anos”
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Presidente da bancada centrista acredita que na hora de aprovar o governo os deputados irão pensar por si próprios. O líder parlamentar do CDS-PP defendeu esta terça-feira que a composição
do governo demonstra que é "uma equipa para quatro anos", e sublinhou que, na aprovação do programa do executivo, confia que deputados pensem por si próprios. "Este governo e
a coligação fez o que o povo a mandatou para fazer, formar um governo e uma equipa para quatro anos", afirmou Nuno Magalhães aos jornalistas no parlamento. O presidente da bancada
centrista disse acreditar que os deputados irão pensar por si próprios na altura de aprovar o programa de governo, recusando estar "a instigar ou a suspeitar que um deputado possa tomar
esta ou aquela posição". "O que estou a dizer é que nas democracias, e Portugal é uma democracia, os governos são votados depois de tomar posse, apresentar governo, apresentar
programa de governo, e de esse programa de governo ser aprovado", afirmou, reiterando que "a democracia nunca é uma perda de tempo" e que o argumento de que dar posse a este
executivo é uma perda de tempo é um argumento "totalitário". Sobre a composição do governo, afirmou que "revela um equilíbrio entre a continuação do trabalho e a renovação com
caras novas, nomeadamente algumas delas da sociedade civil, o que não deixa de ser revelador da capacidade de captar gente com esperança e com convicção para mudar o país". Nuno
Magalhães sublinhou que "pela personalidade, pelo caráter, pelo curriculum, pelas provas dadas daqueles que entram, que este governo é claramente um governo para uma legislatura e para
quatro anos". "Registamos a atitude de abertura do governo para outras ideias, que não são, ao contrário do que a esquerda quer fazer crer, monopólio da esquerda, como a cultura ou
a igualdade, que ganham maior peso nesta orgânica do governo", declarou. Manifestando-se muito satisfeito com a recondução dos ministros do CDS-PP agradeceu ao único que não continua,
António Pires de Lima, afirmando que "fez um serviço enorme em nome de Portugal num momento muito difícil e num setor tão difícil, que é a economia". "Temos enorme esperança
na capacidade e na eficácia do doutor Miguel Morais Leitão que ao longo da sua vida sempre a demonstrou. Foi ele que recuperou a empresa e os postos de trabalho das OGMA, foi ele que captou
os trabalhadores e o investimento da Embraer", destacou ainda sobre o sucessor de Pires de Lima. A proposta de composição do XX Governo Constitucional hoje apresentada por Passos Coelho
é composta por um vice-primeiro-ministro mais quinze ministros, dos quais oito são novos, e inclui no total quatro mulheres. A tomada de posse do XX Governo Constitucional está marcada para
sexta-feira, pelas 12 horas, no Palácio da Ajuda. Lusa