‘Quem me colocou na política foi Deus, e eu não vou desistir’, diz Flordelis
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A deputada federal Flordelis dos Santos, acusada de ser a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, afirmou em entrevista ao jonal Folha de S.Paulo que acredita que não
terá o mandato casado pelo Conselho de Ética da Câmara.
“Quem me colocou na política foi Deus, e eu não vou desistir por que hoje eu tô passando por um período difícil”, afirmou. “Não acredito nesta cassação, sinceramente não acredito. Acredito
muito que Deus vai trabalhar em Brasília”, disse a deputada.
Para o Ministério Público do Rio de Janeiro, a deputada é considerada a mentora do crime ocorrido em junho de 2019 contra Anderson. A defesa de Flordelis nega a acusação.
Em março, em entrevista ao programa ‘Conversa com Bial’, da TV Globo, a deputada afirmou que sua filha Simone seria a responsável pela morte do pastor.
Na entrevista, a parlamentar tentou explicar as contradições e os fatos que fizeram o Ministério Público do Rio de Janeiro considerá-la a mentora do crime. Flordelis também deu sua versão
para a trama familiar que explicaria por que duas filhas do casal tinham motivações para matar o pastor.
De acordo com informações do site da Globo, foram acusados de participar do crime os filhos Flávio, Lucas, Simone, Marzy, Adriano, André e Carlose a neta Rayane. Todos foram presos, exceto
Flordelis, porque ela tem imunidade parlamentar.
Com novos desdobramentos no caso, as suspeitas recaíram sobre Simone. A filha da deputada, que fez buscas na internet por termos como “envenenamento”, “matador de aluguel”, “veneno pra matar
pessoa que seja letal e fácil de comprar”, afirmou em seu depoimento que a ideia do assassinato partiu dela e que entregou dinheiro a sua irmã Marzy para comprar a arma do crime.
Conforme a advogada de Simone, a mulher optou pelo crime em decorrência dos abusos sexuais que supostamente ela sofria do padrasto. A acusação diz que as declarações de Simone não são
suficientes para determinar que ela é a autora do crime, mas Flordelis, que alegou não saber dos abusos sofridos pela filha, endossa a versão.
“Além de estar com câncer, sofrendo com câncer, ela carregava isso sozinha, em silêncio, esses assédios, esses estupros. Ela carregava sozinha, Bial. Não estou defendendo ela, porque não
concordo com o que ela fez. Eu discordo 100%. Ela não podia ter feito isso, não é matando que resolvemos os problemas”, disse a deputada.
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