Santa bárbara quer escolas com 100% de alunos até o fim de setembro - o liberal

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EDUCAÇÃO Segundo secretaria de Educação plano é permitir retomada total presencial; prefeitura confirma Por Pedro Heiderich 02 de setembro de 2021, às 08h05 Link da matéria:
https://liberal.com.br/cidades/s-barbara/santa-barbara-quer-escolas-com-100-de-alunos-ate-o-fim-de-setembro-1604146/ Santa Bárbara d’Oeste pretende aumentar a capacidade de alunos para 100%
em escolas da rede municipal até o final de setembro. A informação foi revelada pela secretária de Educação, Tânia Mara da Silva, durante a sessão da Câmara desta terça-feira (31). A
prefeitura confirmou a intenção. A retomada gradual das aulas presenciais teve início em 9 de agosto, com restrição de 50% e consulta aos pais. Na rede estadual, há permissão para capacidade
total de alunos. Tânia disse aos vereadores na sessão que limitar a capacidade pela metade em agosto na rede municipal foi uma estratégia conjunta da prefeitura, para sentir como seria este
primeiro mês de retomada. 📲 RECEBA AS NOTÍCIAS DO LIBERAL NO WHATSAPP “A intenção inicial do prefeito era que pudéssemos voltar com todos os professores vacinados com a segunda dose, porque
teríamos escolas mais protegidas. Quando fomos executar, faltava gente, tivemos que caminhar com uma dose só”, relata Tânia. Com o avanço da vacinação dos profissionais da rede municipal,
que deve terminar neste mês, a expectativa é boa. “Acreditamos que até o final de setembro consigamos colocar todas as crianças para dentro das escolas e o trabalho vai fluir da melhor
maneira possível”, frisou a secretária. Questionada sobre aumento da capacidade de alunos de 50% para 100% até o final deste mês, a prefeitura confirmou. “Sim, a intenção é aumentar a
capacidade de alunos de acordo com o retorno dos profissionais da Rede Municipal de Ensino”. RECLAMAÇÕES Nas três primeiras semanas da retomada, foram registradas reclamações de pais e mães
de alunos. Turmas não voltaram presencialmente porque os professores não tinham tomado a segunda dose. Muitas mães procuraram a reportagem para reclamar da indefinição e que não tinham onde
deixar os filhos. Vereadores também fizeram cobranças a respeito da situação. Na semana passada, mães de alunos de escolas particulares também reclamaram e cobraram o retorno presencial
total. A analista Kétora Brandão, de 40 anos, tem sofrido para deixar o filho para ir trabalhar. “Todos os dias é um dilema, como fazer, com quem deixar meu filho. Têm pais que não têm
opção, já vi muitos perdendo emprego”, relata. Coordenadora de duas escolas da cidade revela que a procura por período integral nas unidades privadas tem sido alta. “A gente tenta ajudar,
mas está complicado. A vacinação fluiu e não tivemos permissão para aumentar a capacidade. Se eu pudesse atender com 70%, atenderia todos os dias”, declara. A prefeitura foi questionada
sobre as restrições para escolas particulares, mas não respondeu.