Leonardo de deus avança à final dos 200m borboleta com 2º melhor tempo em tóquio - o liberal
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ESPORTE Por Agência Estado 27 de julho de 2021, às 00h35 • Última atualização em 27 de julho de 2021, às 10h03 Link da matéria:
https://liberal.com.br/esporte/leonardo-de-deus-avanca-a-final-dos-200m-borboleta-com-2o-melhor-tempo-em-toquio-1573537/ Depois de ver Fernando Scheffer encerrar o jejum de medalhas do
Brasil em Olimpíadas, Leonardo de Deus manteve o embalo do compatriota e brilhou nas semifinais dos 200 metros borboleta nos Jogos de Tóquio, na noite desta segunda-feira, pelo horário de
Brasília. O atleta de 30 anos avançou à final da prova com o segundo melhor tempo. O nadador do Mato Grosso do Sul, da Unisanta, completou a distância em 1min54s97. Só ficou atrás do húngaro
Kristof Milak tanto na sua bateria quanto no resultado geral das semifinais. Milak é o atual recordista mundial da prova e anotou 1min52s22, confirmando seu favoritismo. Sua meta é quebrar
agora o recorde olímpico, que ainda pertence ao americano Michael Phelps (1min52s03, registrado nos Jogos de Pequim-2008). Em sua terceira Olimpíada, Leonardo de Deus chega à final dos 200m
borboleta pela primeira vez em uma edição dos Jogos Olímpicos. No Rio-2016, não passou da semifinal. Nesta segunda, se tornou o segundo brasileiro a alcançar a final desta prova. O primeiro
foi Kaio Márcio Almeida, sétimo colocado em Pequim-2008. Leonardo de Deus garantiu ainda a terceira final do Brasil na natação em Tóquio. Antes dele, Fernando Scheffer e o revezamento 4×100
metros livre entraram na disputa por medalha. Scheffer obteve o bronze nos 200m livre nesta segunda, enquanto o revezamento ficou longe do pódio no domingo – ficou em 8º e último lugar.
Entre as finais disputadas nesta noite, o Comitê Olímpico da Rússia se destacou com dobradinha nos 100 metros costas masculino. Evgeny Rylov faturou o ouro, com o tempo de 51s98, enquanto
Kliment Kolesnikov levou a prata, com 52s00. O americano Ryan Murphy, que era o maior favorito, ficou com o bronze, com 52s19. Os Estados Unidos não perdiam esta prova há seis edições dos
Jogos Olímpicos. Murphy era o atual campeão olímpico. No entanto, a dupla russa veio com força e encerrou um longo jejum de ouros na natação. O país, que compete sob a bandeira de seu comitê
olímpico por conta de punição do Comitê Olímpico Internacional (COI), não subia ao lugar mais alto do pódio desde que Alexander Popov venceu os 50m e 100m livre em Atlanta-1996. No
feminino, a australiana Kaylee McKeown se sagrou campeã olímpica dos 100m costas com o tempo de 57s47. O pódio teve ainda a canadense Kylie Masse, prata, com 57s72, e a americana Regan
Smith, bronze, com 58s05. Nos 100m peito, a americana Lilly King não conseguiu confirmar o favoritismo e teve que se contentar com o bronze, com 1min05s54. A vencedora da prova foi a
compatriota Lydia Jacoby, com 1min04s95, seguida da sul-africana Tatjana Schoenmaker, com 1min05s22. King é a atual bicampeã mundial, campeã olímpica e recordista mundial. Entre as disputas
eliminatórias, o destaque foi a italiana Federica Pellegrini. Aos 32 anos, perto da aposentadoria, ela se tornou a primeira mulher da história da natação a chegar a cinco finais numa mesma
prova em Olimpíadas ao avançar à disputa de medalha nos 200m livre nesta segunda. Já feito o mesmo nos Jogos de Atenas-2004, Pequim-2008, Londres-2012, Rio-2016. Entre os homens, somente
Phelps obteve tal feito nos 200m borboleta em Sydney-2000, Atenas-2004, Pequim-2008, Londres-2012 e no Rio-2016.