Cip destaca reforma do estado e papel central da economia no governo
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"Um país que não tem uma administração pública eficiente e os serviços a funcionar de forma eficiente para as pessoas, famílias e empresas, é um país que não funciona ou não está ao
nível do seu potencial", afirmou o presidente da CIP, Armindo Monteiro, em declarações à Lusa. Para a confederação, a primeira medida para a reforma do Estado deve ser a identificação
do desperdício, uma vez que existem serviços que "não servem ninguém". Já sobre o ministro que vai assumir esta pasta, Gonçalo Matias, a CIP disse ser um profissional com provas
dadas, que conhece bem o Estado e as suas funções e que sabe construir métricas que identifiquem os desperdícios e ineficiências que existem. Armindo Monteiro destacou ainda a centralidade
que a Economia "parece ter neste novo elenco", ao surgir em quarto lugar na orgânica do Estado, sublinhando que o que permite pagar todas as funções do Estado são os impostos
gerados pela economia. "Se não tivermos o cuidado de olhar para o mundo e perceber que a governação de Portugal tem a ver com o momento em que nos encontramos, vamos ter um país menos
próspero, com mais dificuldades", apontou. Relativamente à escolha de Castro Almeida para ministro da Economia, acumulando com a Coesão Territorial, Armindo Monteiro afirmou que se
trata de alguém com "profunda experiência administrativa a nível central e local", que conhece bem o território e o tecido empresarial. A CIP espera ainda que haja uma capacidade
de trabalho em equipa, de modo a que Portugal tenha capacidade de crescer e ser um país próspero. O primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, apresentou hoje o seu segundo Governo, que
terá 16 ministérios, menos um do que o anterior, e vai manter treze dos 17 ministros do executivo cessante. Entram no executivo Maria Lúcia Amaral, até agora provedora de Justiça, para
ministra da Administração Interna, Gonçalo Matias, presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos, como novo ministro ajunto e da Reforma do Estado e Carlos Abreu Amorim sobe de
secretário de Estado para ministro dos Assuntos Parlamentares. Luís Montenegro aproveitou para fazer algumas alterações orgânicas, criando um novo Ministério, o da Reforma do Estado, mas
cortando a Economia e a Cultura como pastas autónomas. A Economia passa a estar associada à pasta da Coesão Territorial, enquanto a Cultura fica no mesmo ministério que a Juventude e
Desporto. A posse do XXV Governo Constitucional será na quinta-feira às 18:00, 18 dias depois das eleições, o que constitui o processo mais rápido de formação de Governo nos mandatos
presidenciais de Marcelo Rebelo de Sousa. Leia Também: Municípios criticam junção de Coesão Territorial com Economia