Veja como mudar de carreira de forma leve e segura


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Veja como mudar de carreira de forma leve e segura Quando a mudança é bem pensada, ela pode abrir portas para um novo ciclo cheio de significado e crescimento 19:43 | 04/06/2025 Autor


Redação EdiCase Redação EdiCase Autor Ver perfil do autor Tipo Notícia A mudança de carreira deve ser feita com cautela (Imagem: goodluz | Shutterstock) / Crédito: EdiCase Empreendeer


Insatisfação com a rotina, busca por propósito, esgotamento emocional ou vontade de começar do zero. São muitos os motivos que levam alguém a desejar uma mudança de rumo na vida


profissional, e essa vontade tem ganhado força no Brasil.


Uma pesquisa da consultoria Aon, por exemplo, revelou que 68% dos profissionais no país estão em processo de mudança ou pretendem trocar de emprego ainda em 2025. Já um levantamento da Catho


aponta que 42% dos trabalhadores planejam mudar de carreira neste ano, impulsionados principalmente pela busca por mais qualidade de vida, mencionada por 42,7% dos entrevistados.


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Assine agora Segundo a pesquisa, a insatisfação com o ritmo acelerado, a ausência de reconhecimento, a falta de perspectivas de crescimento e a necessidade de ambientes de trabalho mais


saudáveis também estão entre os principais motivos. Os dados mostram que a transição de carreira tem deixado de ser exceção e se tornado um movimento cada vez mais comum e, para que ela


aconteça de forma leve e bem-sucedida, é essencial planejamento e clareza de propósito.


Quando a carreira deixa de fazer sentido De acordo com Rennan Vilar, diretor de Pessoas e Cultura do Grupo TODOS Internacional, os motivos para a transição de carreira são diversos e muitas


vezes combinam fatores emocionais e racionais. “Algumas pessoas chegam a um ponto em que sentem que sua trajetória profissional já não está mais conectada com seus valores ou estilo de vida.


Outras identificam que não estão evoluindo, que perderam o brilho no olhar ou simplesmente querem explorar novos interesses”, explica.


No entanto, ele alerta que nem todo impulso de mudança representa um desejo real de transição. “É importante distinguir momentos de frustração pontual de uma insatisfação profunda e


contínua. Por isso, a autorreflexão e o acompanhamento de um mentor podem ser grandes aliados nesse processo”, reforça.


Transição de carreira segura Para que a mudança de carreira seja planejada e minimize riscos, Rennan Vilar lista alguns passos práticos:


Mapeie suas motivações e objetivos: entenda por que quer mudar e o que espera da nova profissão. Pesquise o novo mercado: conheça as oportunidades, exigências e possibilidades de atuação.


Planeje-se financeiramente: prepare uma reserva para o período de transição, que pode envolver estudos ou uma remuneração inicial menor. Desenvolva competências técnicas e comportamentais:


busque formações complementares e esteja pronto para adquirir novas habilidades. Construa uma rede de apoio: converse com profissionais da nova área e busque orientação de quem já trilhou


esse caminho. “Transição de carreira não deve ser um salto no escuro. É preciso que seja um movimento estratégico e, quando bem planejado, pode ser extremamente enriquecedor e


transformador”, destaca o especialista.


Trabalhar o autoconhecimento ajuda a compreender seus valores, motivações, talentos e o que traz realização no trabalho (Imagem: Nenad Aksic | Shutterstock) O papel do autoconhecimento Para


o diretor de Pessoas e Cultura, o autoconhecimento é um dos pilares mais importantes da mudança profissional. “É preciso entender seus valores, motivações, talentos e o que te realiza no


trabalho. Quando há alinhamento entre quem você é e o que você faz, as chances de sucesso e satisfação são muito maiores”, explica.


Rennan Vilar destaca também a importância de avaliar se o novo caminho está coerente com os objetivos de longo prazo. “Muitas vezes, o desejo de mudar pode vir de uma insatisfação


momentânea. Por isso, olhar para dentro é essencial”.


Lidando com o medo da mudança O medo é um sentimento comum em qualquer processo de transformação, principalmente quando envolve a carreira. Para quem sente insegurança, Rennan Vilar


aconselha o desenvolvimento de algumas competências comportamentais:


Resiliência para lidar com os altos e baixos do processo; Proatividade para buscar oportunidades e aprendizado constante; Flexibilidade para se adaptar a novas rotinas e ambientes;


Autoconfiança para acreditar no próprio potencial e seguir em frente. “É normal ter receios, mas eles não devem paralisar. Quando a mudança é bem pensada, ela pode abrir portas para um novo


ciclo cheio de significado e crescimento“, conclui o executivo.


Por Nayara Campos


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