5 dicas para dominar biologia no enem


5 dicas para dominar biologia no enem

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A prova de biologia no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) faz parte da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, assim como química e física. Ela costuma abordar temas ligados ao


corpo humano, ecologia, genética, evolução, biotecnologia e saúde pública. As questões geralmente exigem mais interpretação e raciocínio do que memorização de fórmulas ou definições. “O Enem


não quer um decorador de fórmulas, mas alguém capaz de interpretar fenômenos biológicos no mundo real, com consciência crítica e conhecimento técnico”, explica o neurocientista Dr. Fabiano


de Abreu Agrela Rodrigues, pós-PhD em Neurociências e especialista em Genômica. É + que streaming. É arte, cultura e história. + filmes, séries e documentários + reportagens interativas +


colunistas exclusivos Assine agora Para ele, “pensar biologicamente” hoje envolve compreender relações causais, mecanismos celulares e impactos sistêmicos, com ética e responsabilidade. “A


prova não quer saber o quanto você decorou, mas o quanto você compreende os processos biológicos como parte de uma rede funcional integrada entre cérebro, sociedade e ambiente”, afirma. A


seguir, confira 5 estratégias práticas que podem transformar seu desempenho em biologia no Enem! 1. ENXERGUE A GENÉTICA ALÉM DO DNA Não se trata apenas de saber os cruzamentos de Mendel. O


Enem cobra a interpretação de FENÔMENOS GENÉTICOS complexos. É necessário compreender: * EPIGENÉTICA: como fatores ambientais modulam a expressão gênica sem alterar a sequência do DNA; *


CRISPR-CAS9: tecnologia de edição genética com impacto direto em saúde, bioética e alimentação; * GENÉTICA MULTIFATORIAL: doenças como diabetes, esquizofrenia e hipertensão envolvem


interação gene-ambiente. O candidato precisa entender que o DNA é apenas a base. A expressão gênica depende da maquinaria celular e do contexto ecológico e social. 2. COMPREENDA O CÉREBRO


COMO UM SISTEMA EM REDE Estudar sobre temas como plasticidade neural, sinapses e neurotransmissores é fundamental. “O comportamento é uma expressão do SISTEMA NERVOSO“, diz o Dr. Fabiano de


Abreu Agrela Rodrigues. * PLASTICIDADE SINÁPTICA: capacidade de modificação das conexões neurais com base em estímulo; * SISTEMA LÍMBICO E DOPAMINA: bases da emoção e da motivação,


essenciais para compreender comportamentos; * _FEEDBACK _INIBITÓRIO: circuitos de autorregulação como o eixo HPA (hipotálamo-hipófise-adrenal) são cobrados em contextos de estresse e saúde


mental. O aluno deve dominar como o cérebro integra funções cognitivas, emocionais e motoras para responder ao ambiente. 3. ANALISE OS SISTEMAS DO CORPO EM CONJUNTO A prova valoriza a lógica


funcional dos sistemas fisiológicos. A simples nomeação de estruturas já não basta. Por isso, é preciso estudar: * EIXO NEUROENDÓCRINO: o Enem frequentemente aborda a interação entre


hipófise, adrenal e hormônios; * HOMEOSTASE: o equilíbrio interno é um tema transversal, especialmente em questões sobre termorregulação e metabolismo; * SISTEMAS INTEGRADOS: digestão,


excreção e respiração são avaliados em conjunto, muitas vezes em casos clínicos simulados. Entender causalidade e interdependência entre sistemas é o que diferencia uma resposta mecânica de


uma resposta científica. 4. AVALIE OS DILEMAS ÉTICOS DA BIOTECNOLOGIA A biotecnologia é cobrada com profundidade. Questões sobre células-tronco, terapias gênicas e clonagem exigem capacidade


de argumentação crítica. Os TEMAS demandam conhecimento sobre: * DILEMAS ÉTICOS: o uso de embriões, modificação genética de humanos e patenteamento da vida são questões contemporâneas; *


SAÚDE PÚBLICA E EQUIDADE: a aplicação do conhecimento biológico deve ser pensada à luz dos direitos humanos. “O domínio conceitual precisa vir acompanhado de posicionamento crítico com base


científica”, alerta o Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues. 5. ARTICULE A CONHECIMENTO A REALIDADES CONCRETAS A biologia no Enem se manifesta onde há vida em interação com o meio. Isso


inclui: * Vacinas, epidemias e imunologia; * Crise climática, extinção de espécies e desequilíbrios ecológicos; * Biotecnologia alimentar e organismos geneticamente modificados (OGMs). O


estudante deve saber articular o conhecimento com realidades concretas: do uso de antibióticos à agroecologia. _Por Tayanne Silva_ Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente TAGS