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A primeira aparição foi em 19 de setembro de 1987, em meio a uma brincadeira de crianças, na fazenda Barro Vermelho, do avô de Marilda. O sino pareceu tocar, mas ela, a irmã Juliana, 8, e a

prima Iris, 10, nem deram atenção. Quando desceram da gangorra, perceberam que o vento estava muito forte e parecia vir do fundo da terra. De repente, uma fumaça azulada tomou conta do

ambiente. Marilda viu apenas dois pés delicados, flutuando. A irmã e a prima viram Nossa Senhora, mas não sabiam de quem se tratava. “Percebemos algo sobrenatural, mas éramos muito novas e

não podíamos imaginar o que viria”, relembra Marilda.   “Vimos, lá em cima, a imagem de uma mulher de joelhos, com uma criança nos braços. Perguntamos quem ela era. ‘Sua mãe’, ela respondeu.

E eu retruquei: ‘Não pode ser, minha mãe vem ali, subindo o morro’. Ela pegou uma varinha e escreveu em letras prateadas: ‘Eu sou a Imaculada Conceição, a mãe de Jesus. Sou Nossa Senhora’”,

relembra Marilda.   Ela conta que Nossa Senhora teria dito que o mundo estava nas trevas e pedido que Marilda estivesse ali aos sábados, às 14h30, rotina que dura 25 anos.   Marilda diz

conversar com Nossa Senhora. “Ela tem 1m70, se movimenta e parece ter 18 anos. Tem olhos quase verdes e pele morena. Há dias em que está mais triste e, em outros, fica mais feliz.

Ultimamente, sofre com o mundo”, detalha. (AED).