Calma, lúdica ou altruísta | O TEMPO
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Poses que deixam as pessoas muito tempo paradas, silêncio, nada de vozes ou sons. Esta pode ser uma das imagens mais comuns para quem não conhece todos os tipos de yoga. Porém, para aqueles
que preferem conversar, sorrir e se movimentar durante as aulas também há opções. Ficar suspenso por um tecido ao mesmo tempo em que se libera a vontade de sorrir e de comentar as atuais
posições. “Libertar a criança interior”, diz Lúcia de Souza, professora de yoga. Esta é uma das possibilidades que a fly yoga oferece. Conforme Lúcia explica, esta é uma prática mais
solta, que possui uma abordagem até mesmo lúdica. “Impossível a pessoa deixar de sorrir quando está fazendo algo que é tão gostoso”, diz. “Por haver um suporte de tecido, há a capacidade de
ir além. As pessoas se entregam mais por causa do suporte”. A fly yoga, por meio dos exercícios, explica Lúcia, remete à infância e até mesmo aos desejos infantis. “Muitas vezes, a pessoa
‘voa’ sobre a faixa. A faixa pode ser também trabalhada como um balanço. As pessoas têm a possibilidade de descobrir a si mesmas desta forma”, avalia. Já servir o outro é um dos pilares do
Kundalini Yoga, explica a diretora da Associação Brasileira dos Amigos do Kundalini Yoga (Abaky) e professora adjunta na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Gurusangat Kaur.
“Ganhar a vida de forma honesta e compartilhar, assim como se ganha, são outros pilares”, explica. Gurusangat Kaur comenta que as práticas do Kundalini Yoga vão além das posições
praticadas nas aulas, que revelam um sistema de yoga exclusivamente dedicado a um ajuste neuro-endócrino, com reflexos tanto no corpo quanto na mente. “Há projetos específicos em hospitais,
creches localizadas em áreas periféricas e presídios femininos”, finaliza.