Chega viabiliza candidato que psd indicar para presidente da assembleia
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Em declarações aos jornalistas no parlamento, André Ventura disse ter falado com o atual presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, a quem transmitiu que, "após as
conversações que existiram entre as bancadas para o início em funções do novo parlamento, o Chega daria suporte e daria anuência à indicação do partido mais votado, neste caso a AD, para os
órgãos de gestão da Assembleia da República". O PSD ainda não anunciou, formalmente, a proposta de recondução de José Pedro Aguiar-Branco como presidente do parlamento, mas este já se
manifestou disponível para voltar a ocupar o cargo. A eleição decorrerá na terça-feira à tarde, naquela que será a primeira reunião plenária da XVII Legislatura. "O Chega decidiu não
avançar com uma candidatura a presidente da Assembleia da República por entender que, não obstante ser o segundo partido mais votado, houve um partido com mais votação, neste caso uma
coligação, e que deve caber a essa coligação a apresentação do candidato a presidente da Assembleia da República", disse André Ventura aos jornalistas. Eleição acontece esta
terça-feira. Notícias ao Minuto | 12:11 - 02/06/2025 Sobre os candidatos do Chega para a Mesa da Assembleia da República, Ventura afirmou que o partido vai indicar os mesmos deputados. Na
legislatura que agora termina, Diogo Pacheco Amorim foi um dos vice-presidente da Assembleia da República, Gabriel Mithá Ribeiro foi secretário da Mesa e Filipe Melo exerceu a função de
vice-secretário. André Ventura disse também que o Chega transmitiu ao PSD que "não vai exigir nenhuma rotatividade no mandato de presidente da Assembleia da República, tal como
aconteceu entre o PS e o PSD no mandato passado". Na legislatura que hoje termina, o acordo de rotatividade entre PSD e PS sobre o presidente do parlamento resultou do facto de ambos
terem o mesmo número de deputados, o que não acontece desta vez entre os sociais-democratas e o Chega. Ainda assim, a interrupção da legislatura impediu que o acordo se concretizasse na
plenitude com o PS a presidir aos trabalhos da Assembleia da República. Mesmo assim, o líder do Chega considerou que "não faz sentido" que um presidente da Assembleia da República
"assuma a meio termo uma função" e não durante toda a legislatura, independentemente de quanto tempo venha a durar. "O que foi feito na legislatura passada entre o PS e o PSD
corresponde àquilo que de pior tem a política em termos de distribuição de lugares", criticou. Ventura afirmou também que "a prioridade do Chega não é negociar lugares, nem
garantir presidências". O presidente do Chega alertou, no entanto, que "não significa um cheque em branco". "O não querermos lugares e o não estarmos a exigir lugares
não significa que não vamos fiscalizar o presidente da Assembleia da República, que ele não tenha que agir de acordo com a nova representatividade", afirmou, indicando ter tido, por
parte de Aguiar-Branco, "garantias" de que "respeitaria integralmente este novo quadro político e este novo quadro de representatividade". [Notícia atualizada às 18h20]
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